Sou um dos genros do falecido que foi enterrado em rajada no dia 16/12/2010, fora do cemitério.
Quero dizer para toda a população da nossa região, Brasil e do mundo que foram três os motivos pela qual a família resolveu agir da forma que agiram, são eles:
· Primeiro: ainda em vida o falecido pediu a esposa, filhos e familiares, que no dia em que viesse a falecer fosse enterrado do lado de fora do cemitério.
· Segundo: ele sabia que, quando isso viesse acontecer já não seria possível enterrar dentro do cemitério atual por falta de espaço.
· Terceiro: Ele tinha conhecimento de que existia e ainda hoje existe um grupo de pessoas contra a ampliação do cemitério atual, portanto é bom que se diga que em momento algum o meu sogro Raimundo Moreira Coelho, pensou em si próprio, muito pelo contrário ele sempre pensava no próximo.
Eu o considarava como pai, pois o admirava pela sua forma de ser, era um homem humilde, trabalhador, honesto, sincero, muito comunicativo com as pessoas e um homem servidor.
O que mais me deixa triste é saber que de uma forma ou de outra, pessoas foram ajudadas por ele e família, e hoje são contra o sonho dele, ou seja, a ampliação do cemitério, ampliação essa que não vai beneficiar somente ele, e sim toda a comunidade de Rajada em geral, até por que não existe cemitério para um único defunto, que eu saiba cemitério é para todos.
Quanto ao fato de o cemitério ficar próximo das residências e pontos comerciais, qual é o problema? As pessoas não vão deixar de comprar pão, bolo ou outra coisa qualquer simplesmente pelo fato de o cemitério estar em frente a um ponto comercial.
Petrolina é um exemplo, pois tenho familiares que residem a muitos anos ao lado do cemitério central, e nunca reclamaram, pois além das residências existem muitos comércios, dentre eles, lanchonetes, bares, lojas e até restaurante.